Médico do Hospital Ib Gatto Falcão alerta sobre os cuidados para evitar infecções virais em crianças
Por Maju Silva / Ascom Hospital Ib Gatto
Pedro Andrade diz as mudanças climáticas e a chegada do Outono favorecem a circulação de vírus respiratórios

Nesta época do ano aumenta significativamente o número de crianças com sintomas de infecções virais. Casos de febre, tosse, congestão nasal, dor de garganta e mal-estar geral aumentam, principalmente se os pequenos estão em idade escolar e em creches. Diante deste cenário, o médico Pedro Andrade, que atua no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, alerta os pais sobre os cuidados a serem adotados.
Pedro Andrade diz que esse aumento está relacionado à mudança climática e a chegada do outono, quando geralmente ocorrem períodos de sol intercalados por chuvas, o que favorece a circulação de vírus respiratórios como o rinovírus, adenovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza. Além disso, o retorno das atividades presenciais e a permanência prolongada em ambientes fechados contribuem para a propagação desses agentes infecciosos entre os pequenos.
Por isso, o médico do Hospital Ib Gatto Falcão destaca a importância da prevenção e do acompanhamento dos sintomas. “É fundamental que os pais mantenham a caderneta de vacinação dos filhos atualizada, especialmente com a vacina contra a Influenza. Caso a febre persista por mais de 48 horas, ou surjam sinais como dificuldade para respirar ou cansaço excessivo, é essencial buscar atendimento médico imediato para evitar complicações”, ressaltou Pedro Andrade.
A enfermeira Grazielle Abdalla, que atua no setor pediátrico do Hospital Ib Gatto Falcão, também faz um alerta importante. “Estamos vendo muitas crianças com sintomas gripais chegando ao hospital nos últimos dias. A maioria dos casos é leve, mas é importante não subestimar os sintomas. Quando os pais trazem os filhos logo no início, conseguimos agir com mais eficácia e evitar agravamentos”, disse Grazielle.
Embora a maioria dos casos seja considerada leve e com resolução espontânea em poucos dias, os profissionais de saúde se preocupam com a evolução para quadros mais graves, como bronquiolite, pneumonia e outras complicações respiratórias — especialmente em bebês e crianças com comorbidades. Diante desse cenário, os especialistas reforçam medidas preventivas, como a higiene frequente das mãos, evitar aglomerações sempre que possível e não enviar a criança à escola ou à creche em caso de sintomas gripais.
Constatação
A dona de casa Maria, mãe da pequena Emanuelly, de três anos, conta que levou a filha ao hospital após notar sintomas persistentes: “Ela começou com uma tosse leve e depois veio a febre alta. Fiquei preocupada e decidi trazer logo. Fui muito bem atendida e recebi todas as orientações. Agora estou mais atenta aos sinais e tomando mais cuidado com a higiene em casa”, informou.
Pais e responsáveis devem estar atentos a sinais de alerta como febre persistente, recusa alimentar, prostração e dificuldade respiratória. Nesses casos, a recomendação é procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. As autoridades seguem monitorando a situação e reforçam a importância de cuidados básicos para proteger as crianças e conter a disseminação dos vírus respiratórios e manter a cartão de vacina atualizado.