O governo lançou ontem ferramenta batizada de Celular Seguro, com a promessa de barrar de forma rápida o acesso de criminosos ao conteúdo dos aparelhos roubados. Enquanto o acordo com bancos e operadoras de telefonia já foi firmado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também negocia o bloqueio dos aplicativos das redes sociais, como Facebook e Instagram, no aparelho.
Atualmente, há o risco de os criminosos conseguirem dados das vítimas por meio das redes sociais conectadas ao aparelho ou usarem ilegalmente o perfil das pessoas.
Veja como vai funcionar
Tire suas outras dúvidas a seguir sobre como será possível usar a plataforma se tiver um celular roubado
Quando o aplicativo estará disponível?
- A partir de hoje, já é possível baixar o aplicativo.
Haverá também um site?
- Sim, já é possível cadastrar o aparelho e as pessoas de confiança. O site é celularseguro.mj.gov.br
Todo o celular será bloqueado?
- Sim. O bloqueio será feito pelo código de identificação do aparelho, chamado de IMEI, que impossibilita o celular de realizar ligações e acessar dados móveis.
Registro e bloqueio no aplicativo Celular Seguro substitui boletim de ocorrência?
- Não. O projeto não substitui o registro de boletim de ocorrência, em caso de roubo ou furto, mas facilita o processo de mitigação do dano ao consumidor, reduzindo o risco de perdas financeiras ou invasão de privacidade.
Quando os bloqueios irão começar?
- A partir de hoje.
Devo informar o IMEI?
- O IMEI pode ou não ser informado ao cadastrar o aparelho. O objetivo é exigir o mínimo possível de informações. Marca, modelo, telefone e operadora devem ser informados.
Haverá bloqueio além do aparelho?
- O governo quer bloquear aplicativos bancários, SMS e e-mails.
Também serão bloqueados os aplicativos das redes sociais?
- O governo está negociando para conseguir o bloqueio de redes sociais e plataformas de compras, mas ainda sem cronograma definido.
Quem poderá pedir o bloqueio?
- A vítima do roubo, pelo site, ou uma pessoa de confiança.
O que a “pessoa de confiança” vê do seu celular?
- Somente o nome e número de telefone da vítima.
Dá para mudar depois as pessoas de segurança?
- Sim. A pasta diz que a mudança pode ser feita a qualquer momento.
Se a pessoa de segurança for assaltada, o criminoso pode sequestrar o meu celular remotamente?
- A pessoa de confiança não tem acesso a dados sensíveis.
Será possível voltar atrás no bloqueio pelo aplicativo?
- Sim. O usuário deverá se dirigir a sua operadora e aos bancos para pedir o cancelamento dos bloqueios.
Quando exatamente as plataformas vão aderir?
- Já aderiram Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander, Itaú, Banco Inter, Sicoob, XP Investimentos, Banco Safra, Banco Pan, BTG Pactual e Sicredi.
- A adesão de redes sociais, buscadores, apps de transporte e entregas ainda será detalhado, mas estão conversando com a pasta.
Aplicativos de contas em nuvem serão bloqueados?
- O governo está negociando.
A pessoa precisa ser prata ou ouro no gov.br?
- É necessário só ter a conta gov.br.