Campanha do Novembro Azul reforça cuidado integral com população masculina

A programação visa assegurar o acesso direto do público masculino aos serviços de saúde. A iniciativa é focada no tema “Novembro Azul. Mude a rota. Siga o caminho da prevenção” e vai executar atividades diversificadas como palestras em empresas e instituições e ações de saúde itinerantes abertas ao público. O encerramento com serviços e celebração acontece no Calçadão do Comércio, no Centro de Maceió.

O pontapé inicial da mobilização, que será feita pela equipe do programa durante todo o mês de novembro, acontece nesta quarta-feira, com uma palestra no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Maceió, onde serão apresentados os cuidados preventivos das doenças que mais afetam o público masculino, como as vasculares e o câncer de próstata.

“Nosso objetivo é sempre assegurar um cuidado integral àquele homem que precisa dos serviços de saúde e que pode ser afetado por outras enfermidades, como a obesidade e a hipertensão, que também afetam seu bem-estar e qualidade de vida”, afirma a coordenadora do programa de Atenção à Saúde do Homem, Camila Calaça.

Exatamente para assegurar a assistência adequada, as unidades de saúde também vão efetivar, durante todo o mês de novembro, ações junto aos usuários, com o oferecimento de consultas clínicas e especializadas, além de exames preventivos e orientações. Nas unidades Corujão – com horário estendido até às 21h – inclusive, os usuários poderão contar este mês com atendimento prioritário.

Novembro Azul

A prevenção ao câncer de próstata é o principal objetivo do Novembro Azul, uma campanha de conscientização que nasceu na Austrália, em 2003, e chegou com força ao Brasil em 2008, trazido pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em conjunto com a Sociedade Brasileira de Urologia. Tem como símbolo, além da coloração azul, o bigode, uma referência ao público masculino.

As ações desenvolvidas ao longo do mês de novembro pretendem aumentar a conscientização sobre o câncer de próstata e a importância do diagnóstico precoce da doença, que é o segundo tipo mais comum na população masculina do Brasil. A estimativa é de 15 mil mortes anuais decorrentes da doença, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.