Saiba quem é Hemmerson Alencar, conselheiro interessado em assumir a presidência do CSA
Por Denison Roma – ge Maceió
Azulino diz que pretende disputar eleição caso Mirian Monte entregue o cargo
Na última reunião do conselho deliberativo do CSA, Hemmerson Alencar disse que tinha interesse de concorrer à presidência caso Mirian Monte decidisse entregar o cargo. Sexta-feira, ele falou até que tem um grupo de apoio se for marcada uma nova eleição.
Mirian, no entanto, disse em entrevista ao ge no dia seguinte que não vai sair, até porque “conseguiu apoio de grandes azulinos para comandar o clube”.
Neste sábado à tarde, Hemmerson conversou com o ge e analisou o cenário político do CSA nesse período de transição, após a renúncia de Rafael Tenório.
Antes de tudo, ele se apresentou assim à torcida:
– Sou médico veterinário, empresário, produtor de eventos, conselheiro há quatro anos, torcedor de arquibancada desde criança e apaixonado pelo CSA.
Depois, o conselheiro falou sobre seus planos e lembrou que os dirigentes precisam captar recursos para pagar as despesas do clube.
– A gente tem que pensar no CSA. Essa indefinição (se Mirian continua ou não na presidência) só atrasa o planejamento para uma competição (Série C) que vai começar daqui a 40 dias, competição essa de extrema importância para o clube.
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Hemmerson Alencar pretende disputar à presidência do CSA — Foto: Arquivo Pessoal
O conselheiro fez questão de elogiar a atual presidente e avisou que só avança para concorrer à eleição em caso de vacância do cargo.
– Tenho maior respeito pela Mirian, acho ela empoderada, capaz para estar no cargo, mas disse a ela que precisa se definir. Se ficar, terá o apoio de todo mundo porque todo mundo quer o bem do clube. Se for ficar, passe confiança para o conselho, para a torcida e vamos simbora – falou Hemmerson, acrescentando:
“Se for renunciar, eu tenho interesse de disputar, tive o apoio de conselheiros, tive apoio de empresários, sou bem relacionado no meio político e entendo que posso contribuir com o meu clube de coração.”
Segundo o conselheiro, ele também construiu uma base de apoio.
– Tenho apoio pra tocar o projeto. Antes de colocar o meu nome, falei com pessoas para me apoiar tanto no meio político, como no meio empresarial, porque a gente sabe que a folha do CSA, com os recursos que recebe e sem participar de competições nacionais, não dá pra se sustentar. Mas eu tenho, sim, apoio de amigos, políticos e empresários.
